Netherlands, Holland, Amsterdam!!

Hallo!

Fiz uma viagem para Amsterdam em um fim de semana e foi super divertido. Em Amsterdam nos deparamos com diversas atrações, desde aquelas relacionadas a sexo como drogas ou cultura.

Inverno de verdade, 0° com sensação térmica de -4°. Ar gelado no rosto congelando geral. Agora sim pude me sentir "em casa" em relação ao frio, pois dessa vez o frio que senti lá foi muito similar ao frio que sinto no meu Rio Grande do Sul. Mas caminhávamos tanto que nem sentíamos frio como deveria ser. As primeiras impressões foram as melhores do mundo: cidade deslumbrante. Parecia uma cidade de boneca, ou melhor, aquelas casinhas de brinquedo em miniatura que montamos quando éramos criança, lembram? Me encantei com as casas e suas características peculiares típicas da Holanda. Tijolo à vista, geralmente cor vermelha ou telha com o fundo branco. Telhados em forma de triângulo. As vistas pelas pontes dos canais que encontramos na cidade são lindíssimas, com bicicletas presas em todas essas pontes. Um charme. Após ouvir de tantas pessoas que Amsterdam encanta, obtive minha comprovação instantânea ao me deparar com  a primeira vista de um das mil e tantas pontes existentes na cidade. É tudo muito deslumbrante.

Primeiro roteiro: Caminhada pela Red Light District e aos arredores da estação de trem Amsterdam Centraal.  Chegamos a noite no hostel e pensamos: nenhum lugar melhor para começar a noite como a famosa rua das luzes vermelhas, onde as meninas, legalmente, oferecem serviços variados relacionados a sexo. São realmente vitrines de mulheres vestindo roupas intimas, e tem para todos os gostos: estilo professorinha, menininhas, gordinhas, magrinhas, aquelas estilo gostosonas "à la mulher melancia", mulheres mais velhas, transsexuais, e muito mais. Elas têm todas as manhas para chamar a atenção dos homens. E das mulheres também. Só senti falta de uma rua com homens nas vitrines... De qualquer forma, é muito impressionante esse choque cultural. Enquanto eu e meus amigos caminhávamos e olhávamos as meninas, obviamente as estávamos avaliando. A partir de possíveis caras (feias) e algum gesto corporal que pudemos ter feito, uma delas ficou furiosa e começou a nos xingar. É, ela não está aberta a críticas.

Nessa mesma noite: Museu do Sexo. Foi demais, muito divertido e interessante. Lá pudemos observar a evolução da representação do sexo durante os séculos, em diversas eras em diferentes culturas/nacionalidades. Aprendemos muito sobre um dos assuntos mais antigos e mais falado na humanidade: sexo.

Agora passando a bola para outro assunto polêmico mas também legaliz ado: drogas. Vocês sabem que a maconha é legalizada em Amsterdam, certo? Adivinhem quem são os maiores usuários de maconha? Tu-ris-tas. Ao conversar com dois holandeses que conhecemos no trem, perguntamos se eles curtem um baseadinho. Resposta: a maioria dos holandeses não são usuários de maconha pois já que é legalizado, eles não possuem tanta curiosidade e nem a vontade de usar algo que não infrinja as leis. É a opinião desse holandês, no entanto, julguei essa opinião com um alto nível de interesse para reflexão. Na cidade só é permitido fumar baseado ou consumir produtos que contenham componentes alucinógenos, THC, etc. dentro dos Coffee Shops (estabelecimentos que vendem bebidas - não alcoólicas - comida, maconha e cogumelos) ou o máximo em frente desses estabelecimentos que vendem as drogas. Fomos conhecer o coffee shop mais famoso para ver qual é, o The Bulldog. Ainda nesses locais são vendidos os famosos Space Cakes, um muffim de maconha, uma alternativa para quem não fuma.

 área de fumantes

The Bulldog

Casa de Anne Frank, emocionante. Para quem já leu o livro ou assistiu ao filme sobre o diário da menina judia Anne que escreveu sobre seus dias de confinamento, juntamente com sua família, em um esconderijo no comércio de seu pai sabe do que estou falando. Conheci a casa onde tudo aconteceu, incrível. Na saída, a caminho de outras atrações culturais, me peguei observando as ruas, canais e casas e imaginando como deveria ter sido duro para os judeus durante a segunda guerra mundial.

Próxima parada Van Gogh Museum!! Adorei ver os quadros do Van Gogh e ler sobre sua trajetória. Percebi que eu nem sabia reconhecer seus quadros até então. O museu é enorme, com corredores que contêm seus quadros bem como de alguns amigos e de pintores que serviram de inspiração. É um passeio muito legal. Infelizmente não temos fotos, pois era proibido, e como minha câmera ta detonada não resolvi arriscar, vá que disparasse um flash. 

  

Agora o  mais esperado a fábrica da Heineken Expereince!!! Yay! Minha cerveja favorita. A fabrica é demais, ali aprendemos sobre todo o processo de fabricação e sobre a história da fábrica. A cerveja é muito deliciosa, até parece mais gostosa que em qualquer lugar (acho que eles põem algo que deixa mais deliciosa naquelas para degustação) =D 

A minha experiência em Amsterdam foi demais. Tirando o hostel que deixou muito a desejar, tudo foi demais. Ah, e gatinhos por tudo. Lá no hostel tem um gatinho residente, o Simba. Um amor. Fomos em um restaurante e lá tinham dois gatinhos também. Vão a Amsterdam, o povo é legal, a cidade é linda.

DICAS

• Compre todos os bilhetes para entrada nas atrações pela internet, evita as filas e otimiza o tempo.  
• Não recomendo o hostel Cosmos para quem espera conforto. O café da manhã é apenas café ou chá. Não tem espaço suficiente na recepção e nenhum outro para relaxar. A entrada e o acesso para os quartos são escadas muito estreitas e degraus altos, então fica bem cansativo para quem está carregando mala de rodinha. Cada andar possui apenas um banheiro, com um chuveiro. Se tu for somente para ficar na rua e dormir, tudo bem, pois o ponto é muito central (a vantagem ótima do hostel).
• Pega uma bike e andar pela cidade. A maioria das pessoas lá andam de bike e existe a própria pista para ciclistas. Eles buzinam caso o pedestre esteja no caminho deles.
• Como pegamos um vôo pela Ryanair para Eindhoven, cidade perto, tivemos que pegar um trem para chegar até a estação Centraal. Custou 17,50 euros cada jornada. E do aeroporto até a estação de trem (e vice-versa) pegamos um ônibus com o custo de 3 euros.