02 junho, 2012

Noruega, o país dos vikings!

Sempre sonhei em conhecer os países escandinavos. Noruega sempre esteve em primeiro lugar na lista já que no norte do país acontece o famoso e mágico fenômeno aurora boreal. Noruega também é o país do sol da meia-noite, visível 24h por dia durante o auge do verão, em julho. O sol nunca se põe e durante a madrugada ele fica lá no horizonte. Deve ser divino. Por fim, outra motivação minha é que o autor do meu livro favorito na adolescência, O Mundo de Sofia (o qual também serve de inspiração para o nome do meu blog), mora em Oslo, a capital da Noruega. Ah, créditos ao Edoardo pelas fotos (já que a tela da minha câmera, depois de 3 meses de uso, quebrou, aff).


Bom, em maio desse ano fiz essa viagem incrível à terra da aurora boreal, do sol da meia noite, do Jostein Gaarder e por último mas não menos importante, dos vikings.


Foi uma das melhores viagens que fiz na Europa. Claro que cada viagem tem sua peculiaridade pois depende da companhia, da cidade, das pessoas que conhecemos lá, das atrações turísticas, ou seja, dos interesses e motivações que temos para conhecer determinado país. Na Noruega tive como parceiro de viagem uma pessoa que adoro. É meu parceiro de idas à museus, passeios por parques, paradas para cafés ou chás, experimentar cervejas de todo mundo nos melhores pubs e baladinhas alternativas.





Quando o avião se aproximava do país vi as paisagens que também servia de motivação para conhecer a Noruega, os fiords. Lindo, a vista da janelinha do avião foi demais, fiquei muito ansiosa para procurar por passeios de barco pelas montanhas, mas infelizmente não fomos bem sucedidos. Os barcos partem do porto até as 3:30 da tarde. Perdemos no nosso último dia. Também não vi a aurora boreal pois é apenas no extremo norte em vilarejos e no inverno. Não vi o sol da meia noite pois não era época certa e não achei o Jorstein Gaarder para pedir autógrafo. Bom, diversão sobre a cultura viking foi garantida então =)




Lá conheci as obras do Edvard Munch. Nunca soube que ele era norueguês e nunca soube o quão incrível esse artista foi. Foi a primeira vez que fiquei tão empolgada em um museu/galeria. Não sei se pela companhia, ou se porque entendi de forma tão profunda o que as obras expressam. Por incrível, foi mais empolgante do que o museu do Van Gogh em Amsterdam, ou o Louvre em Paris, locais que eu sempre desejei conhecer. Ah, não sabe quem é o Munch? É o pintor do famoso quadro O grito (que foi vendido na semana em que eu estava em Oslo, por apeeeenas 120 milhões de dólares).
Eu ia gritar mas fiquei receosa em assustar todos.






Em termos de arquitetura, não é a cidade que mais me atraiu uma vez que não existem tantos prédios históricos já que parte da cidade foi destruída durante a guerra. Mas pudemos ver algumas características marcantes como algumas casas muito bonitinhas. Acredito que nas cidades menores seria melhor para conhecer a arquitetura tradicional.






Na região do porto, que fica uns 20min do centro, tem o castelo e o forte, onde podemos fazer a visita por toda a área e ainda conhecer o museu da resistência (esse entramos de graça, pois faltavam 20min para fechar e como características de noruegueses, são tão legais e simpáticos que nos deixaram entrar sem precisar pagar). O museu abriga muitos artigos dos cidadãos que lutavam contra a ocupação nazista na II Guerra Mundial. Também na região do porto tem o Centro do Nobel da Paz.




Castelo / Forte / Museu Resistência






Centro Nobel da Paz



Pegamos um "barco-táxi" ali no porto para chegar no Museu dos Vikings, onde encontramos os famosos barcos vikings, bem como artigos vikings, encontradas na região pelos arqueologistas. Na volta pegamos um ônibus (uma fortuna gente!). Oslo, em 2009, foi considerada a  cidade mais cara no mundo. A tarifa do ônibus, para qualquer destino na cidade custa em torno de 6 euros. O mesmo custo do barco.







O parque Vigeland foi outro lugar surpreendente maravihoso que vi em Oslo. Já havíamos reparado que existem esculturas de pessoas em tamanho real e nus em vários pontos da cidade. Quando chegamos no parque reparei: É daquele mesmo escultor. Esse parque abriga cerca de 200 esculturas. É lindo. Fomos super presenteados com dias de sol, mas muito frio, mesmo assim nossos passeios sempre foram muito legais. Outra coisa engraçada que notei foi que em vários lugares como manequins em mais de uma loja e uma escultura é uma mulher com a perna aberta pro público. Achei muito surpreendente e engraçada essa modernidade no pensamento, já que provavelmente não está relacionado a pornografia, mas arte.













Como cerveja é muuuuito, mas muito cara nas baladas, bares e pubs em Oslo, optamos por beber mais no ap. Cada pint custa em torno de 9EUR, um absurdo. Estivemos em bares muito legais, tais como Mono e um outro perto da estação que esqueci o nome (o da foto do website oficial sobre Oslo).

DICAS

Transporte:
Como já mencionei, a tarifa de ônibus de linha é a mesma para qualquer destino, em torno de 6EUR que deve ser paga ao motorista. Lá também tem metrô, tram, táxi e barco. Do aeroporto Rygge (ryanair) pegamos um ônibus que leva até a estação rodoviária no centro. O custo com retorno deu em torno de 30EUR. Se chegar por outros aeroportos, no site oficial sobre Oslo tem dicas muito úteis 

Câmbio:
Não esqueça de checar o câmbio antes para planejar bem a viagem. Sugiro que troque ao menos uns 100EUR por dinheiro da moeda deles (Norwegian Krone) antes para pagar pelo transporte por exemplo. Mas se usa cartão de crédito é possível sacar em qualquer caixa eletrônico. Quando fui a tarifa estava mais ou menos assim: 1NOK = +- 8EUR.

Preços:
Munch Museum - 50NOK (para estudantes)
Nobel Peace Centre - 50NOK
Viking Ship Museum - 35NOK (para estudantes)
Resistance Museum - 50NOK

Acomodação:
Ao invés de parar em hostel (que no mínimo custa +- 30eur pernoite em dormitórios com várias camas e provavelmente longe dos pontos principais) ou em hotel que é uma for-tu-na, procuramos apartamento. Seria tipo um B&B (bed & breakfest) mas com o direito de ter acesso ao apartamento inteiro - e sem ninguém em casa. É perfeito, pois pudemos cozinhar o que significa, economizar muuuito em comida. E também foi interessante para ter uma ideia de como é a cultura  deles dentro de casa. 

Refeições: 
Uma refeição em restaurantes custa no mínimo em torno de 20EUR. Mas para quem não se importa em ir a lugares "não típicos", tem esses estabelecimentos tipo "take away" indianos em que o preço é mais acessível. Mc Donalds? Não, lá não é lugar para Mc. Uma refeição básica como o big mc, custa em torno de 15euros.

Bebidas:
Definitivamente, compre-as no mercado e beba em casa. Em bares é muito caro, bom para apreciar, não para passar a noite com um copo na mão (talvez o mesmo, mas vazio).  

Bom, sempre tenho muito o que escrever, então, se quer dar uma passeada em Oslo, é só m perguntar que ajudo. 

Visitem Oslo que é fantástico.


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