08 fevereiro, 2016

Vilnius, Lituânia.

Amanheci em uma das estações de ônibus mais sofisticada dos 20 países que já visitei. Confortável, acesso a lojas logo cedo da manhã, acesso ao metro e televisores com partidas e chegadas... em inglês!!!!!! Genteim, isso não tem em Berlin! É tudo em alemão e os funcionários não falam inglês, foi um sufoco. O acesso ao ponto de ônibus é bem fácil também, mas não precisei. Parei num hostel que fica a cerca de 500 metros e amei!!! Super recomendo, um dos meu top 5 definitivamente!

O bar fica no térreo, por onde entramos

E o hostel ali em cima.
O hostel se chama B&B&B&B. Quarto limpinho, novo e espaçoso com sofá e mesinha. A área de lazer é confortável e as funcionárias unas queridas. A única coisa chatinha foi subir dois lances de escada com a "Lindinha" = minha mala super poderosa (Lindinha porque ela é azul e ainda não entendo como ela está inteiraça depois de tantas idas e vindas). Ah, e tem um bar do lado (praticamente NO hostel, pois tem uma porta que dá para uma área do bar, deve ser uma parceria, pena que estava fechado, por ser dia de semana. Sabe qual a melhor parte de se hospedar em hostel? A interação com os hóspedes. Na minha primeira noite levei algumas cervejinhas e preparei mu jantar com algumas coisas típicas que achei no mercado lá conversei um monte com um cara do Marrocos que mora na Polônia. Ou era da Síria que mora na Alemanha? Não lembro bem, mas tudo bem, porque é normal conhecermos pessoas, trocarmos ideias, cultura, nomes mas depois esquecer os detalhes e lembrar da experiência e conhecimento adquirido. 

Na Lituânia tive um contato mais perto com a culinária. Nada muito sofisticado, mas comidas de quiosques na praça, café da manhã típico e algumas coisas do mercado. E claro, um exemplo de cerveja local, como sempre experimento. Alguns exemplos nas fotinhos a seguir.




A cidade Vilnius é uma querida. Fácil de se localizar, não muito grande, e muitos pontos turísticos de fácil acesso com longas caminhadas, claro. O ponto de adrenalina no país, como sempre tem um nas minhas viagens, foi pegar o ônibus e ir até o fim da  linha porque não achei onde deveria descer. Pois eu achava que seria "ah, deve ser logo ali" Fiquei um tempão no ônibus mas com isso pude ver alguns bairros afastados e uma das universidades.

Uma coisa interessante é a quantidade de igrejas de todos os tipos e em todas - TODAS as quadras na parte antiga da cidade. Sério, fiquei Espantada, nunca tinha visto isso. Era igreja bizantina, barroca, ortodoxa russa, luterana reformista, sinagoga... Só faltou ver uma igreja evangélica como as nossas do Brasil que parecem uns garajões com o nome "Jesus" estampado na fachada. Vou colocar as fotos abaixo de várias que tirei foto num raio de 1 Km aproximadamente. Talvez menos, não tenho muita noção de espaço.










A região perto do Rio é muito bonita, lá tem o castelo e a catedral e o visual é lindo. Tive a sorte do dia estar lindo e um show de balonismo no céu. Foi super legal. Meus dias em Vilnius foram corridos, dois dias, duas noites pois logo na manhã seguinte peguei mu vôo para a tão esperada Russia. Ah, e a parada de ônibus para o aeroporto fica dobrando a esquina do hostel, muito fácil. E lembrando sobre as igrejas, nessa esquina fica uma antiga igreja que transformaram num bar, então nas noites de verão a galera senta na frente para uma cervejinha.




Varsóvia, capital da Polônia

Ahh a Polônia. Sempre tive vontade de conhecer as cidades polonesas e sua cultura. Visitei Varsóvia por apenas um dia, por cera de 10h. Isso porque meu ônibus de Berlin para Varsóvia quebrou, então tive que passar a noite na estação e esperar até a noite do dia seguinte para pegar o próximo (na real é porque como eu não tinha um chip de celular eles não puderam me ligar avisando que outro ônibus chegaria de madrugada). Aff essa Alemanha, nã nã. Ao invés de colocarem um aviso na rodoviária. Opa, mas era tudo m alemão. Enfim, meus planos foram adiados, mas aproveitei um pouquinho dessa cidade maravilhosa.


Cheguei na estação rodoviária - a qual é maravilhosa comparada com a de Berlin - e lá estava eu a procura do ponto de ônibus para o centro, com minha mochilinha, mala azul com 20Kg e meu casaco de lã pendurado enquanto eu usada vestido e chinelo pois era verão. É bem fácil de pegar ônibus, eu tinha as dicas todas anotadas, mas perdi o mapa, então sorry, sem dicas aqui. Mas isso tu acha em qualquer site dos hotéis ou hostels que tu reservar. Desci a cerca de 200 metros do meu hostel, o que foi um paraíso comparado com Moscou, pois lá eu tive que subir e descer escadas do metro com minha mala até chegar no hostel. O hostel que me hospedei foi o Hostel Rivieira. Para ser sincera, não curti muito não, mas em função das minhas necessidades. Como eu cheguei de manhã e perdi minha estadia da noite anterior, eu apenas fui para o quarto tomar banho e descansar por umas 2 ou 3 horas depois de 8h em um ônibus. Não gostei porque não tem área em comum para descansar. Era só o que eu precisava antes do meu próximo ônibus naquela noite para a Lituânia. Mas não! Nada de sofazinho ou área de lazer. Tinha uma mesa perto da recepção e 3 cadeias. Três! Todas já ocupadas e pessoas sentadas no chão com seus leptops e mapas. E eu arrumando minha mochila e bolsa assim, com mus pertences no chão, espalhados. Bom, se estiverem procurando um hostel, não recomendo esse por essa razão apenas. 

Meu roteiro das próximas 9h foi o seguinte:
Caminhada até o centro de informações onde fica aos arredores da estação central de trem. O prédio é magnifico, é um centro cultural também. De lá peguei meu mapinha e outros folhetos e parti a caminhar na volta daquela área. É uma região moderna, com muitos prédios novos, uma região comercial e bem ocidental. Não tem muito para ver, mas gostei, me senti bem lá.



Após fui ao museu da história dos judeus poloneses - POLIN. Esse artigo aqui mostra muitas coisas que vi a aprendi lá, dá uma olhada. O melhor museu que já visitei em todas as minhas viagens. A experiência foi incrível. O museu é super interativo, dinâmico e muito moderno. Aprendi muito lá, mais do qualquer aula de história. Fiquei apenas 4h porque estava com fome, pois poderia ter ficado muito mias tempo. Aprendi sobre o período nazista e união soviética e como isso afetou os poloneses através da perspectiva dos próprio país. Foi muito intenso. Esse é um exemplo das muitas razões que viajar e a melhor coisa que existe para conhecer a cultura de um país.













Depois de comer qualquer coisa no Starbucks para usar a wifi, fui até a parte antiga da cidade e lá me maravilhei. Tão bonitinha, prédios antigos, alguns coloridos, ruelas, lojinhas de arte folk, comidas típicas e muuuuitos turistas. Passei em volta do Castelo Real de Varsóvia. Infelizmente um dia não é suficiente de forma alguma. Não consegui sentir a cultura, foi tudo muito rápido, me senti apenas como uma mera observadora em um aquário, sem muita interação, pois eu tinha um itinerário e precisava cumprir. Definitivamente preciso voltar!














03 fevereiro, 2016

Fotos do inverno na Rússia

Em Volgodonsk, no sul da Rússia, o inverno não é tão rigoroso como no norte. O mês de pico do inverno tem temperaturas cerca de -25º a -30º. Eu senti -23º o que não durou mais que uma semana. Esse inverno foi atípico, com temperaturas oscilando entre 3º a -15º. Enquanto eu estive lá, até dia 31 de janeiro, nevou por cerca de três semanas, entre dezembro e janeiro. Tirei várias fotos, a qualidade não é boa, mas acho que dá para sentir um pouquinho do frio do inverno russo, e do calor do sol nesse período atípico.