23 junho, 2011

oi, tudo bem?

Ahhh aquela sensação de andar na rua e conhecer as pessoas, encontrar conhecidos enquanto vou ao trabalho, ver amigos na rua enquanto estou no ônibus... ADORO!

Algumas semanas antes de eu vir para Irlanda me peguei várias vezes nas ruas de Santa Maria me lamentando silenciosamente (ou as vezes para a Neli)  que sentiria tanta falta disso: caminhar nas ruas e parar para conversar com algum conhecido, ou mesmo abanar para as pessoas no outro lado da calçada. Pois depois de quatro meses morando em Dublin, eu já faço isso =D

Hoje que me deu esse estalo, como dizemos, "me caiu a ficha". Eu estava no ônibus e na rua vi dois conhecidos... e pensei: "nossa, que legal, no fim Dublin é bem pequena mesmo", mas então me deu aquele "estalo" e me dei conta: "wow, estou 4 meses aqui e toda semana encontro algum conhecido na rua, balada, mercado..." Fiquei contente, claro, pois isso faz com que nos sintamos mais em casa, aconchego de cidade que moramos desde sempre. 

Mas - como tudo nessa vida que analisamos criticamente tem um porém - também lembro que a maioria dessas pessoas são... são... são... brazucas!  E cadê o inglês nessa história gente? Isso mesmo, acaba que as lindas histórias da  minha experiência na Europa acabam sendo com/sobre/para/pelos brasileiros. No entanto, cada noite que saio na balada, seja pub ou festa na casa de alguém, sempre conheço alguém de outro país, como eu chamo: non-brazilian. Trocamos ideias, desde assuntos sérios aos mais fúteis, trocamos números de telefones e adicionamos no facebook, combinamos outras festas, combinamos jantinhas e chás da tarde em casa e com muitos deles continuo amiga.  Mas encontra-los na rua é meio difícil.

Viver aqui é tão bom. E gosto. Gosto das pessoas que conheço, gosto das coisas que faço, que presencio que vivo. Eu me divirto.

Aproveite algumas fotos que tirei hoje no caminho do trabalho, do meu celular ainda, mas logo logo comprarei uma câmera  (máquina segundo meu amigo Eliseu) bem boa ;)





17 junho, 2011

Quatro meses em Dublin

Então quatro meses se completam na incrível Éire. 


Nos dias de hoje me encontro num estado muito feliz, me sinto presenciando o craicque para os irlandeses designa um estado de espírito que pode surgir a partir de qualquer experiência que envolva a pessoa em alegria e harmonia - a cada semana.

Estou agora escrevendo esse texto na sala de minha casa, ao som de The corrs, tomando um chimarrão (eu sei, nada típico, mas a miscigenação cultural está em todo o canto), aproveitando que não tive aula nem trabalho pela manhã. Pensei então em fazer uma retrospectiva bem pessoal sobre o que vivi até agora aqui, pois enquanto lia um Guia da Irlanda, já fazendo um levantamento de lugares para visitar na ilha verde a fim de elaborar roteiros para receber família e amigos que visitarão em breve, refleti muito sobre lugares que não visitei até agora. Pensei também sobre os lugares que visitei, mas não curti como deveria, pensei no que já fiz em Dublin, para onde viajei e quem conheci, etc.

Viagens ao redor de Éire

Um aspecto mais criticado por mim é a minha falta de organização para viajar. Dia 11 de junho foi a primeira vez que saí de Dublin em quase quatro meses aqui. Fui a Wicklow, como já postei previamente no blog. Visitei ruínas de um antigo monastério e vislumbrei paisagens magníficas no caminho, o que me deixou com muito gostinho de “quero mais”. Pensando assim já me programei em visitar Galway e conhecer os Cliffs of Moher, viagem extremamente desejada por mim há meses antes de vir à Irlanda. Em alguns dias postarei um texto sobre essa viagem e fotos, claro. Minha experiência em Wicklow foi divina, me encantei refletindo sobre quanta história se passou naquele antigo monastério, no entanto, acredito que se eu estivesse sozinha, e com mais tempo, eu teria aproveitado mais as minhas reflexões introspectivas. Mas viajar com amigos é demais. Não troco por nada.

Pessoas

Hoje afirmo que tenho muitos amigos em Dublin. Alguns menos amigos que outros. Alguns são como chamamos de “parceria” para festas, outros são companheiros para passeios e viagens e papos furados, e existem outras pessoas que passaram por mim, conversei, curti bons momentos, mas talvez nunca mais volte a ver. Conheci pessoas de diferentes nacionalidades (generalizando todos os sentidos aqui apresentados): brasileiros, irlandeses, coreanos, mexicanos, franceses, português, poloneses, espanhóis, chinês... A cada dia que passa conheço mais pessoas e troco idéias de qualquer tipo de assunto.

No trabalho, como não tenho um lugar permanente e vou aos lugares que minha chefe me chama, preciso conversar com os colegas que são fixos para me mostrarem as tarefas. Com isso falo inglês diariamente (com exceção aos lugares que possuem apenas brasileiros trabalhando, acredite, tem). Na aula, obviamente, converso com pessoas de diferentes países. Na rua, ônibus, bares, parques, festas na casa das pessoas, também é possível conhecer gente. Eu, como sou uma pessoa muito sociável e gosto de me comunicar, ouso até dizer que conheço uma pessoa a cada dia. É encantador poder conhecer um pouquinho de cada cultura, as experiências dos viajantes, estudantes e trabalhadores na Irlanda.

E o trabalho...

Vivo num mar de ansiedade, pois não tenho um lugar permanente para trabalhar, então sei onde trabalharei – ou SE trabalharei – a cada semana. É um pouco frustrante, mas já há 3 meses e meio contratada... Talvez isso mude logo. Torcemos. Mas tudo tem seu lado bom, e trabalhando num lugar diferente a cada semana/dia me permite conhecer muito de Dublin. Já sei andar muito bem de ônibus, conheço várias linhas, vários bairros, várias paisagens lindas em bairros mais afastados, perto de regiões rurais. Assim fico contente. E também não sofro com a rotina de ir sempre ao mesmo lugar, na mesma hora... Cada semana uma nova localização, novas pessoas para conhecer, novos caminhos para percorrer, isso é muito interessante, vão por mim.   

Bom, por enquanto era isso. Sei que esse texto é bem pessoal, mas prometo que logo publicarei algo mais informativo para os viajantes de plantão.

PS.: Depois que escrevi esse texto eu tive uma notícia do trabalho. Conto essa novidade num próximo post, até mais =)

15 junho, 2011

banda irlandesa: The Corrs

Depois que vim para Irlanda que descobri que a banda composta por três irmãs e um irmão, The Corrs, é irlandesa. Já conhecemos a famosíssima banda U2, assim como a cantora poliglota Enya e a Dido, agora  conhecemos a nada pouco conhecida banda irlandesa de música folk rock celta The Corrs, que iniciou nos anos 90. Mas afinal... estranhou o nome? Não sabe se conhece alguma música? Se escutar a essa música abaixo verá que conhece sim.



Então, essa música já fez parte de trilha sonora de alguma novela, mas existem outras também conhecidas:



E outras músicas que possuem uma carcterística bem celta, típico som irlandês. O que eu mais gosto nessa banda é o uso de instrumentos de corda, o que, aos meus ouvidos leigos e de acordo com meu gosto pessoal, enriquece a melodia. As músicas abaixo são duas das minhas favoritas. 

  


Essa é bem irlandesa


Então, o que acharam? ótimo som, não é mesmo? Conhecem alguma outra banda irlandesa? Que tal sugerir para conhecermos mais da cultura musical da Irlanda?

14 junho, 2011

Passadinha em Wicklow, Irlanda

Olá, estou de volta meus amigos.
Perdão pela demora a atualizar o blog, mas a inspiração anda escondidinha. No entanto, na tarde de sábado fiz um tour em Wicklow, cidade próxima de Dublin. Gente, foi minha primeira viagem na Irlanda. Fomos a Glendalough, onde possui um monastério antigo com paisagens lindíssimas, assim como no caminho que encontramos paisagens paradisíacas, muito verde, muitas colinas: as montanhas de Wicklow.

A cidade é composta por fazendeiros os quais criam ovelhas há séculos (animal tradicional na Irlanda) e produzem lã. O trajeto que fazemos por dentro do município é magnífíco, composto por estradas estreitas, alguns vales, lagos e muitas montanhas que eles chamam de patchwork mountains. O visual é encantador e o céu cheio de nuvens ajuda no charme das paisagens que víamos nos mirantes. Ah, para os amantes de cinema, em Wicklow foram gravados alguns filmes como Coração Valente e P.S. Eu te amo. Encantador.

Em Glendalough conhecemos as ruínas do antigo monastério da Irlanda, lugar onde foi invadido pelos Vickings. Recomendo muito essa viagem. Abaixo algumas fotos, enjoy =)

Obs.: Créditos ao Sérgio, Luciano, Graziela, Duda e Bernardo por algumas fotos aqui publicadas. 















   Glendalough, Co. Wicklow, Ireland