25 outubro, 2015

sendo turista: parques e museus

A pergunta que eu mais faço para os meus conhecidos por aqui é: "O que fazer no fim de semana em Volgodonsk?". Não tem muita coisa para fazer na cidade, e o pouco que tem, já explorei grande parte. O engraçado é que quando faço essa pergunta, tanto em sala de aula como para conhecidos a fim de pedir sugestões, as pessoas não me respondem com clareza. Na verdade, as pessoas dizem que não tem nada para fazer. Mas tem, porque eu sei. Claro que a perspectiva dessas pessoas é de conterrâneos,  pessoas que não vêem atrativo algum em ir a museus, visitar igrejas, ir até o porto, ou conhecer os parques ou prédios antigos da cidade. Eles fazem isso sempre, mas eles não lembram que isso é "atração" para estrangeiro. Tenho a sorte de ter conhecido quatro pessoas que não só me dão sugestões de lugares para conhecer, como alguns até me levaram para passeios na cidade e arredores. Vou contar um pouquinho do que vi por aqui.

A primeira coisa que fiz quando cheguei foi conhecer o maior parque da cidade enquanto ainda era verão. O parque da Vitória. Vi muitos brinquedos permanentes tipo parque de diversões, a criançada e adolescentes andando de patins, bike, skate. Muitas famílias. Foi uma caminhada agradável enquanto conversávamos sobre vários assuntos relacionados com história. Numa dessas conversas acabamos refletindo sobre como muitas pessoas sentem falta do período da união soviética, pois naquela  época, de acordo com minha amiga, eles tinham mais benefícios e seguro no emprego. Ainda sobre natureza, não muito longe de onde moro tem um jardim na beira do lago, onde se situa a ponte que liga a parte velha da cidade e a parte nova. Jardim florido, com bancos, gramado e alguns monumentos. Lugar agradável para passar algumas horas no sol do outono sem vento.




O passeio que mais me agradou foi a visita ao museu. Adoro museus, é a minha segunda atração favorita, depois de andar pela cidade (sightseeing). Para a minha sorte tive um "guia" ótimo que me levou em dois museus e me contou muitas coisas sobre sua vida pessoal enquanto olhávamos as diferentes exibições, o que enriqueceu meu entendimento da cultura local. Meu lugar favorito é certamente uma parte do complexo Museu Ecológico e Histórico de Volgodonsk, que é uma pequena casa antiga dos Cossacos, que foi relocada de uma região que foi inundada para fazer a represa (e essa região tem muitas histórias sinistras, como a possível morte de muitos cidadãos que não quiseram abandonar suas casas). É um lugar que ainda quero conhecer, pois como a cidade foi inundada, muitas casas e uma igreja linda estão submersas.


Para quem não conhece os Cossacos, eles eram o povo nativo da região da Ucrânia e sul da Rússia, principalmente da região Don, onde estou. Esse museu é uma casa tradicional dos Cossacos do século 19, e lá encontramos uma senhora guia que nos explicou como as ferramentas e utensílios eram usados, como era a relação familiar e a submissão da esposa diante o marido aventureiro e ladrão de menininhas turcas. Ok, é muito mais que isso, mas me impressionei com essa história. Os Cossacos iam para a Turquia para roubar coisas, imagino que eles eram bárbaros, tipo os vikings, não sei se posso fazer essa atribuição, mas assim que entendi diante a história que aprendi. As mulheres viviam para cuidar dos filhos, fazer comida, fabricar roupas... Nada muito diferente da cultura antiga de muitas civilizações. No entanto, os Cossacos tiram uma participação muito importante na guerra civil, onde eles protegiam a região sul da Russia dos ataques inimigos e por conseguinte, na período pós-guerra foram a raiz do desenvolvimento da cidade. Existe um memorial na beira do lago - que mencionei anteriormente, local onde era o assentamento no período da guerra. Infelizmente não tenho muitas fotos (bateria fraca do celular). Mas aqui tem um website bem legal.


O maior prédio do Museu Ecológico e Histórico de Volgodonsk é mais geral, com 11 exibições locais. Aprendi sobre a participação da região sul russa nas guerras, vi artefatos da era paleolítica e neolítica, conheci as grandes empresas aqui da cidade: Атоммаш e Nuclear Power Plant e vi algumas obras de um artista famoso local. Tudo isso com a super ajuda do meu guia voluntário traduzindo tudo e me explicando segundo sua perspectiva. Uma das tardes mais agradáveis que tive. Como não pude tirar fotos lá, aqui está o site para informações e fotos.

16 outubro, 2015

sou uma observadora

Todo dia me pego examinando discretamente as pessoas, dos pés a cabeça, coisa que não costumava fazer. Normalmente no Brasil eu ando tão rápido pensando nas tarefas do trabalho, questões pessoais, na festa do fim de semana ou na fofoca que preciso atualizar com minha irmã e amigas que as vezes nem reparo nas pessoas conhecidas que cruzavam meu caminho. Aqui eu olho o rosto das pessoas, observo os passos, as escolhas de roupas, o que eles carregam, e o jeito que se movimentam ao conversar com outras pessoas. Aqui eu observo. Tenho uma atitude mais passiva e até ouso dizer que muitas vezes sou introspectiva.


Coisas que eu escuto

Eu estou vivendo em uma comunidade que por anos foi fechada para o que vem do estrangeiro. Eu escuto pessoas falando russo o tempo inteiro, então meus ouvidos já se acostumaram com o som, com a intonação e até algumas palavras - mas esperança zero sobre aprender a língua. Aqui eu observo. Até mesmo as pessoas que falam inglês tendem a falar russo quando estou junto, para minha frustração. Por isso digo que me tornei uma pessoa introspectiva, pois muitas vezes não tenho "voz". Quando estou com as minhas alunas e colegas de trabalho russas, eu puxo assunto em inglês e elas respondem, mas logo voltam ao russo. Na mesa do restaurante, três professoram de inglês estavam falando em russo e eu no meio. Durou algo como 14-20 minutos e se eu não puxasse assunto, ou se eu fosse tímida - ou mesmo menos confidente com o inglês -  não sei o que seria da minha convivência aqui.  Portanto, o que me resta nas horas que canso de insistir em comunicação é... observar.

Coisas que vejo

Mas não é somente escutando a língua russa, eu também presto atenção em todo texto ao meu redor. Quando estou caminhando, eu tento ler as palavras nos outdoors e cartazes nas lojas. Sempre acho alguma palavra cognata, tanto com o inglês quanto com o português. Já estou craque na leitura do alfabeto cirílico. Nas ruas, as pessoas, principalmente homens, carregam sacolas de lojas. Sempre fiquei curiosa para saber o que eles tanto compram, pois vejo muito mais guris/homens carregando do que mulheres, Mas com o tempo entendi. Muitos dos meus alunos, principalmente aqueles que não tem idade escolar mais, levam os livros nessas sacolas de lojas (tipo da renner, ou da Mercamodas, sabe?) ao invés de terem uma bolsa ou mochila. Eles carregam a sacola pra lá e pra cá com os livros. Acho engraçado, ao mesmo tempo super inspirador. No Brasil duvido ver homens carregando livros em sacolas da renner. Outra coisa que voltei a fazer muito é observar a natureza. Sempre que visito um lugar novo eu olho para a arquitetura e admiro, por tenho como passatempo tentar desvendar a história por trás das construções. Mas aqui a cidade é tão pequena e meu caminho rotineiro é tão previsível que tenho observado muito a natureza, as árvores, flores e canteiros. E genteim, com isso, como vejo gatos nas ruas. Desde filhotinhos a adultos. Tem um que está todos os dias, no mesmo cantinho. É um encanto.

Coisas que tento fazer

Como estou sempre observando, eu já sei como me comportar no mercado, ônibus, táxi, algumas lojas de roupas e calçados. É fácil, qualquer pessoa que tem experiência de turista consegue aprender rapidinho. E eu tento: já tentei pedir pratos e bebidas em restaurantes e bar, já tentei pedir auxilio em supermercado. E fui bem sucedida. Digo tentei pois não usei a língua russa, mas a linguagem corporal conta muito e fui bem sucedida. Para meus dias não passarem tão batidos, eu procuro fazer coisas diferentes sempre que posso. E em algumas saídas eu tento me comunicar. Acho que o maior dom que podemos ter é a comunicação. Assim vivemos a vida mais intensamente, conhecendo pessoas, culturas, contextos diferentes. E quero continuar tentando. Minha próxima aventura será ir no cinema, onde os filmes são dublados. Porque não? Eu tentarei entender, quem sabe dá certo?

14 outubro, 2015

salada russa

Cada dia que passa vejo mais semelhanças da culinária russa com brasileira. Não são muitas coisas, por exemplo o uso do leite condensado nas sobremesas, o feijão marrom, os pães de padarias... Mas o que me chamou a atenção foram as saladas. Eles tem variedades de saladas com base na batata e outros legumes como cenoura e beterraba, ovo, pepino em conserva e maionese. A nossa "maionese" do churrasco do domingo. É praticamente igual, mas existem algumas variedades. O que faz ser diferente das saladas de maionese brasileira alguns ingredientes que eles colocam que para mim são novidades como peixe e mortadela.

A minha colega de trabalho veio até nosso ape para nos ensinar as duas saladas favoritas dela. Uma com: batata, cenoura, beterraba, ovo, pepino e peixe. Todos cozidos e picados em quadrados ou no caso da beterraba ela ralou. O peixe tipico aqui da região e sal a gosto. Ela montou em camadas. Cada camada um ingrediente, alternando com maionese. 

A outra salada: batata, ovo, pepino, ervilha e mortadela. Ela misturou tudo, bem picado em quadradinhos, com maionese, como as nossas brasileiras. É uma delicia. A minha favorita com peixe tem um sabor especial. 









11 outubro, 2015

ensino de inglês: um comparativo Brasil x Rússia

Sempre me pego pensando sobre os desafios que escolhi na minha vida. Nada muito mirabolante tem acontecido pois não tenho nenhum sonho de ser diplomata, médica ou celebridade de TV. Meus anseios são a longo prazo, a serem conquistados a partir de desafios diários, onde aos poucos vou adquirindo conhecimento de vida, me conhecendo melhor, e vivendo minha rotina até cansar e resolver fazer algo diferente. Hoje penso que meu maior desafio dos últimos tempos será passar na seleção do mestrado na Universidade Federal, pois terei que ter uma dedicação diária e um controle imenso da minha ansiedade. É para esse tipo de desafio que estou aqui, vivenciando pequenos desafios como ensinar inglês como língua estrangeria na Rússia, onde não posso usar minha língua nativa e ainda aprendo sobre como abordar o ensino de línguas em outras realidades e culturas. 

Na minha opinião, o ensino no Brasil, na Irlanda e na Russia é praticamente a mesma coisa, tanto em relação aos pontos positivos quanto aos negativos. O que varia é o professor e a língua materna pois a abordagem, a metodologia e os livros didáticos podem ser muito semelhantes. Não trabalhei como professora na Irlanda, mas tive aulas e meus amigos me contavam como as aulas de inglês eram. Na minha opinião não importa se o/a professor/a é "nativo" ou não, o que importa é a dedicação que ele/a terá em relação ao processo de aprendizagem do aluno. Comparando a Rússia com o Brasil, a cada dia que passa vejo mais similaridades. Aqui a cultura do ensino de inglês nas escolas é fraquíssima, com pouco interesse do governo, professores e alunos. As aulas no colégio têm aquela mesma tradição que no Brasil: gramática, sem conversação. Mas como em qualquer país, cada escola é diferente, com diferentes professores e abordagens. 

Esse ano o governo russo resolveu tratar a língua inglesa como obrigatória para o ingresso em muitos cursos universitários, Os alunos dos últimos anos do colégio estão correndo atrás do prejuízo com aulas particulares, enquanto os mais novos terão tempo para aprimorar a língua com o tempo. Os professores parecem estar bem preocupados com seus pupilos, como em qualquer outro pais que tenha um exame nacional que testa inglês. 

A realidade da escola de línguas onde trabalho 

A rotina aqui é bem peculiar. No geral vejo muitas semelhanças com a escola onde trabalhava no Brasil, Adotamos os livros da Oxford e Macmillam e os professores são livres para serem criativos e utilizarem os materiais que quiserem. Foi muito fácil me adaptar quando se trata de aulas com alunos com nível de inglês acima de pré-intermediário. No entanto o que diferencia é a organização da escola. A maioria dos meus alunos não são fixos, pois divido com uma das professoras - a dona da escola. Ela dá 1h de aula de gramática e eu 1h de conversação. Até aí tudo bem, mas o problema é que a cada dia ela que decide quais alunos eu devo pegar, então eu nunca sei quais aulas eu darei no dia. Isso implica em: a) falha na sequência pedagógica, pois muitas vezes não há possibilidade de continuidade uma vez que passa 1, 2 semanas sem eles terem aulas comigo; b) os alunos pré-intermediários sofrem, pois a cada semana sem terem aulas comigo, eles não conseguem se acostumar com aulas somente em inglês (pois a outra professora dá aulas em russo); c) eu estou constantemente confusa, pois preciso preparar muitas aulas de acordo com os alunos e níveis. No total eu tenho cerca de 60 alunos, talvez mais, pois eu não tenho "as minhas turmas" eu tenho as minhas e as da outra professora. Minha carga horária é d 40h semanais e as turmas são grupos e alguns individuais.

Sobre dar aulas para alunos nível iniciante 

Essa é a parte mais estressante. Sempre foi acordado que eu não teria alunos iniciantes, simplesmente porque... eu NÃO falo Russo!!! Mas a prof insiste em me passar alguns alunos, inclusive crianças. Depois de sofrer muito com uma turminha da pesada (8, 9 anos) eu disse: "eu não aguento mais, ninguém se entende nessa aula". Ela resolveu mover esses alunos para outro horário. Ufa! Feliz porque ela fez algo "por mim", uma reles estrangeira que veio para trabalhar o dobro de horas que as outras professoras pelo mesmo salário. No dia que eu não teria aula com eles mais, ela me chamou na hora da aula e disse que eu teria que dar aula. Na hora eu corro procurando imagens de frutas - que seja - para passar 1h trabalhando com vocabulário e usando o Google translator. Eles são umas pestes, pois eu não tenho autoridade em aula, mesmo fazendo cara de braba e levantando a voz, pois eles não entendem o que eu falo em inglês e quando falo "silêncio" - ou outras palavras que tive que aprender em russo, eles riem do meu sotaque. 

Resumindo: a experiência aqui está sendo incrível, mas também estressante. Tenho meus momentos ótimos, pois adoro todas as professoras, a secretária e muitos dos meus alunos que falam inglês. A gente sai junto, fofocamos, falamos de roupas, decoração e vida pessoal... mas quando se trata de trabalho, eu não tenho escolha, preciso me submeter a aulas com crianças e alunos que não falam inglês em aula porque não têm vocabulário suficiente  e muitas vezes não me entendem. Tenho várias alunas particulares que não falam, portanto as nossas aulas são basicamente sobre tópicos em que elas têm que ler respostas e eu direciono as opiniões delas com palavras que eu ensino na hora - pois as criaturas além de não usarem dicionário, não tem vocabulário básico, e quando ensino palavras novas, elas não anotam. Porqueee? Não entendo! Algumas inclusive deixam o material na mesa quando vão embora !!!!???

E os alunos que falam inglês...

Enfim, eu poderia escrever mil outros posts sobre minha experiência aqui. Na real, a parte boa é fácil e é igual no Brasil: alunos intermediários interessados, conversamos sobre tudo e quando falta vocabulário é fácil de se entender porque eles tem a capacidade de explicar o que querem. Eu sinto que estou ajudando muito, pois seguido chamo a atenção quanto a erros gramaticais uso de palavras, etc. Aulas normais para ser sincera, sem muito desafio, pois é como no Brasil: 100% em inglês e tradução do dicionario ou Google quando precisamos. Meus alunos favoritos são os adultos, pois tenho mais assuntos em comum: viagens, profissão, tópicos mais sérios como consumismo, tecnologia, etc e eles conseguem desenvolver opinião. Já os adolescentes... ai como sofro, parece que eles não pensam. Genteim, estou generalizando, tenho duas alunas que amo, 15 anos e super inteligentes  esforçadas. Mas no geral... a galera é preguiçosa!

No geral, estou satisfeita com o desafio, principalmente porque sei que é temporário. Adoro minhas colegas de trabalho, muitas já chamo de amigas e sei que manterei contato para o resto da vida. Algumas fotinhos das minhas queridas colegas.







04 outubro, 2015

algumas coisas que vejo na Russia

Com o tempo percebemos as pequenas coisas que fazem diferença quando estamos em um pais diferente, com cultura que não estamos acostumadas. Por exemplo, pude perceber nos apartamentos aqui na cidade que estou que as cortinas são feitas com um tecido fino, portanto, o quarto/sala fica muito claro cedo da manhã. O que me impressiona é que aparentemente eles não se incomodam com a claridade (que é bem forte no verão). Mas resolvi essa situação, comprei uma mascara para os olhos, assim eu durmo tranquilamente no escuro durante as manhãs, até a hora que preciso acordar :)

Outra coisa que me chama atenção é a quantidade de crianças nas ruas. Muitas mães (e vejo muitos pais também) com bebês passeando com os carrinhos. O pessoal me disse que por cada criança que nasce, os pais recebem uma quantia mensal do governo para ajudar nos custos. Algo como 10mil rublos (cerca de 600 reais). Isso porque o governo quer incentivar o aumento da população do país. E quando o terceiro filho nasce, o governo dá um carro popular. Isso me faz pensar em duas coisas: uma que pode ser que muitas mães tenham filhos por causa do dinheiro. E outra: porque a Russia não abre as portas para imigração então? Tantos países com superpopulação como a China, ou os refugiados da Síria... e tanta gente qualificada no mercado em países com crise como Portugal e Espanha. Eu sei, eu sei, além de o país ter uma tradição de ser fechado para outras nacionalidades, eles querem que o povo tenha as oportunidades certas. Mas, né! Faz a gente pensar. 

Seguido eu ouço aqui, bem como leio em blogues, que os russos não falam inglês, mas sabe que estou me impressionando com a quantidade de gente que encontramos que puxam assunto conosco. Ontem mesmo estávamos jogando bilhar em um bar e uma moça que estava sentada perto nos abordou, em inglês. Puxou assunto porque ficou curiosa pelo fato de duas estrangeiras estarem nessa cidade pequena. Ela nos disse que muita gente fala inglês, mas têm vergonha de conversar. Fiquei assustada, pois seguido debochamos de pessoas na volta, será que eles entenderam? :T 

Hoje é domingo, dia de passear, ir no mercado e no mini shopping local. Perdi a chance de ir num mercado de artesanato no parque na cidade velha pois acordei tarde :( Mas mês que vem eu vou. O frio está chegando aos poucos, o outono veio com tudo. Dessa vez acho que o verão acabou de verdade. Algumas fotinhos para os amigos: eu e a Mari no pub inglês Yellow Elephant e passeando no dia lindo ensolarado de domingo :)